Dom Casmurro


Autor: Machado de Assis
Editora: Ática
233 Páginas
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Machado de Assis (1839-1908), escrevendo Dom Casmurro, produziu um dos maiores livros da literatura universal. Mas criando Capitu, a espantosa menina de "olhos oblíquos e dissimulados", de "olhos de ressaca", Machado nos legou um incrível mistério, um mistério até hoje indecifrado. Há quase cem anos os estudiosos e especialistas o esmiuçam, o analisam sob todos os aspectos. Em vão. Embora o autor se tenha dado ao trabalho de distribuir pelo caminho todas as pistas para quem quisesse decifrar o enigma, ninguém ainda o desvendou. A alma de Capitu é, na verdade, um labirinto sem saída, um labirinto que Machado também já explorara em personagens como Virgília (Memórias Póstumas de Brás Cubas) e Sofia (Quincas Borba), personagens construídas a partir da ambigüidade psicológica, como Jorge Luis Borges gostaria de ter inventado.


Dom Casmurro é uma famosa obra do escritor Machado de Assis, publicado pela primeira vez em 1899, tendo como temática principal o ciúme.
A história se inicia  quando Bento, já de idade, relembra  toda sua vida. Quando jovem, Bentinho, estava destinado a ser padre por promessa de sua mãe. E durante uma conversa com dona Glória, José Dias acaba entregando a amizade de Bentinho e Capitu para ela, gerando a fúria do garoto.
Bentinho acaba desabafando com Capitu  toda a situação e a menina tentar planejar algo para o rapaz escapar do seminário, sendo todos seus planos fracassados.
Bentinho segue contra a vontade para cumprir a promessa que a mãe fizera, mas antes de partir, beija Capitu e promete casamento a ela.
No seminário, Bentinho se torna melhor amigo de Escobar, e em uma visita a família, leva o amigo consigo e Escobar conhece Capitu.
Enquanto Bentinho segue na rotina para se tornar padre, Capitu começa a rondar dona Glória, cativando um relacionamento com a mesma, que acaba se agradando do envolvimento da menina com o filho, porém não sabe como se desfazer da promessa que fez. Escobar, então, encontra uma solução, dizendo que não havia necessidade de  o sacerdote prometido ser Bentinho, sendo então um escravo  mandado em seu lugar para ser padre.
Mais tarde, Bentinho acaba se formando em Direito e finalmente se casa com Capitu, enquanto Escobar se casa com Sancha e, após alguns anos, Capitu finalmente tem um filho e lhe dão o nome de Ezequiel, em  homenagem a Escobar, já que o mesmo havia dado o nome de Capitolina a sua filha, em homenagem a Capitu.
Os casais começam a conviver intensamente e Bento começa a ver muitas semelhanças entre o filho e  Escobar - que tragicamente morre afogado na praia. Bento, então, se convence de que fora traído pela esposa.

O livro soube retratar perfeitamente o olhar crítico que o autor tinha sobre a sociedade brasileira, e abordou com brilhantismo o ciúme narrado na história, provocando várias polêmicas em torno do caráter de Capitu, já que o livro não deixa claro se houve ou não o adultério, fazendo assim, cada leitor tirar suas próprias conclusões.

E você, o que achou do livro? Deixe nos comentários!




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